Em cada 1000 gestações, aproximadamente uma é afetada por uma condição que pode colocar a vida do bebê em perigo: o descolamento de placenta, particularmente freqüente em mulheres acima de 35 anos. O risco advém da separação antecipada da placenta da parede uterina, frequentemente no último trimestre, que pode levar à morte fetal iminente se não tratado a tempo1. Esta gravidade torna essencial o reconhecimento precoce dos riscos do descolamento de placenta e uma ação médica pronta e eficaz.

As mulheres mais jovens não estão a salvo, pois fatores como tabagismo, hipertensão, procedimentos cesáreos anteriores e outras condições médicas predispõem-nas a essa complicação, aumentando a importância da conscientização1. Acompanhamento de rotina por meio da ultrassonografia é vital, pois muitas vezes o descolamento é inicialmente assintomático. Aqueles que são diagnosticados têm melhores perspectivas, pois geralmente podem ser tratados com repouso e uma abordagem cuidadosa, permitindo que retomem suas atividades cotidianas normalmente após o tratamento.

Pontos-chave

Importância e Função da Placenta na Gravidez

A importância da placenta durante o período gestacional não pode ser subestimada. Como órgão essencial, a placenta é responsável por funções vitais, incluindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o desenvolvimento saudável do bebê, eliminando igualmente os resíduos do seu metabolismo. Além disso, a placenta produz hormônios que são fundamentais para a manutenção da gravidez. Estas variadas funções ilustram a imprescindível função da placenta na gravidez.

Entender a função da placenta na gravidez é primordial para reconhecer os efeitos adversos que ocorrem quando há descolamento placentário.

Estudos mostram que a incidência de descolamento de placenta situa-se em torno de 1% em gestações ao redor do globo, e revelam que 75% desses casos são atribuídos à hipertensão. O sintoma mais frequente que alerta para essa condição é o sangramento, que aparece em aproximadamente 70% dos casos. Existem três modalidades distintas de sangramento associadas ao descolamento: a hemorragia exteriorizada, o sangramento retroplacentário e o hemoâmnio

O momento em que o descolamento de placenta acontece é crítico, sendo tratado como emergência médica pelos riscos severos envolvidos tanto para a mãe, principalmente pela hemorragia, quanto para o bebê, que pode enfrentar consequências como nascimento prematuro, baixo peso ao nascimento, déficit de oxigenação e sofrimento fetal durante o parto. As estatísticas ressaltam que a taxa de mortalidade perinatal é cerca de 20 vezes maior em gestações complicadas pelo descolamento prematuro de placenta em comparação com aquelas não afetadas (12% versus 0,6%, respectivamente). Além disso, o histórico de descolamento placentário prévio aumenta consideravelmente o risco de recorrência em futuras gestações

  1. Aproximadamente 10% dos partos prematuros são decorrentes de descolamento prematuro de placenta
  2. Entre 40% e 60% dos casos de descolamento prematuro ocorrem antes de completar 37 semanas de gestação
  3. Mulheres hipertensas apresentam uma probabilidade cinco vezes maior de desenvolver um descolamento grave
  4. O tabagismo incrementa o risco de descolamento placentário em 2,5 vezes, e esse risco amplia-se em 40% para cada maço de cigarro fumado por dia

O reconhecimento precoce de sinais de descolamento de placenta é crucial, e, assim, a prevenção e o tratamento adequados dependem diretamente do entendimento sobre a importância da placenta e suas múltiplas funções durante a gravidez.

Descolamento de Placenta: O que É e Quando Ocorre

A condição conhecida como descolamento de placenta é caracterizada pela separação prematura da placenta da parede uterina, um evento sério que ocorre aproximadamente em 0.7% das gestações3. Esse fenômeno pode levar a cerca de 15% das mortes fetais no momento do nascimento3.

As estatísticas indicam que o momento em que ocorre o descolamento de placenta geralmente se verifica a partir das 22 semanas de gestação4. Compreender o que é o descolamento de placenta e os mecanismos pelos quais ele se manifesta é fundamental para a adoção de medidas preventivas e terapêuticas apropriadas.

Embora a medicina tenha evoluído na detecção do descolamento de placenta, com avanços significativos na ultrassonografia4, ainda é desafiador diagnosticar pequenos descolamentos no primeiro trimestre, uma situação que afeta até um quarto de todas as mulheres que carregam a gestação a termo4. Felizmente, desses casos relatados, cerca de 80% resultam em gravidezes saudáveis4.

Estudo aponta que fatores como deficiência de progesterona e má-formação fetal podem desempenhar papéis no descolamento ovular, sendo recomendado o repouso e suplementação hormonal como medidas preventivas4. Ainda assim, 1 em cada 200 gestações é afetada por este fenômeno, tornando-o uma das causas comuns para hemorragias vaginais no último trimestre3.

Estágio da Gravidez Frequência Observações
Primeiro trimestre Comum (Até 25% das gestantes) Diagnóstico desafiador devido ao tamanho fetal
Segundo/terceiro trimestre Aprox. 1 em 200 gestações Associado a 15% das mortes fetais e hemorragias
A partir de 22 semanas Frequente Importante monitoramento e possível intervenção médica

É imperativo que a atenção médica seja imediata ao identificar sinais desse descolamento, de modo a preservar tanto a saúde materna quanto a fetal.

Principais Sintomas do Descolamento de Placenta

Identificar rapidamente os sintomas do descolamento de placenta é crucial para a saúde da mãe e do bebê. A atualização dos dados estatísticos reflete a seriedade desse quadro obstétrico: estima-se que a incidência global deste evento é de 6.5 a cada 1000 partos, em contraste com a estimativa anterior de 1%. Mulheres com pressão arterial elevada são as mais afetadas, com cerca de 75% dos casos de descolamento associados à hipertensão. Este fato sublinha a significância do controle pressórico profundo durante a gestação como uma medida preventiva.

Dores e Sangramento

As dores e sangramento do descolamento de placenta são os indicadores mais frequentes e significativos. O sangramento varia de leve a moderado e pode ser acompanhado por dores abdominais agudas e persistentes. Uma preocupação adicional reside na possibilidade de hemorragia extensiva, que ocorre em 10-20% dos casos. Mulheres que já sofreram um descolamento de placenta anteriormente enfrentam um risco de recorrência até 15 vezes maior.

Contrações Uterinas Anormais

A presença de contrações uterinas anormais do descolamento de placenta também merece atenção imediata. Estas contrações podem ser mais intensas e frequentes que o normal, podendo indicar a necessidade de uma parturição rápida para salvaguardar a vida materna e fetal. A detecção precoce e a monitorização da condição materna são imperativas para o manejo adequado do descolamento de placenta.

Sensibilidade no Abdômen e Costas

A sensibilidade no abdômen e nas costas do descolamento de placenta pode ser uma manifestação menos específica, mas igualmente relevante. Essa sensibilidade pode se manifestar como uma dor incômoda e contínua, que juntamente com os demais sintomas, reforça a necessidade de uma avaliação médica urgente.

O tratamento envolve não apenas alívio das dores, mas principalmente uma avaliação criteriosa do estado materno-fetal com a possibilidade de uma transfusão sanguínea e intervenção cirúrgica, se necessária. Consequentemente, o conhecimento e reconhecimento precoce dos sintomas do descolamento de placenta são fundamentais para o prognóstico positivo da gestação.

Descolamento de Placenta

Com aproximadamente 1% das gestações afetadas pelo descolamento de placenta, esta condição representa uma séria preocupação obstrétrica. Dados indicam que cerce de 10% dos casos de descolamento de placenta são severos e levam à morte fetal, e muitos ocorrem após a 37ª semana de gravidez, exigindo um parto antecipado. A incidência do descolamento prematuro de placenta é de aproximadamente 6,5 casos a cada 1000 gestações, representando entre 0,5 a 3% da população gestacional mundial.

As repercussões do descolamento de placenta incluem riscos elevados de mortalidade perinatal, entre 20% a 40%, também refletindo em mortalidade materna de até 6% nos casos crônicos. Esse tipo de descolamento leva a uma alta taxa de prematuridade, cerca de 80%, e taxa de mortalidade fetal de até 70%. Com a condição mais recorrente em mulheres com mais de 35 anos, a deficiência de progesterona e a menor vascularização da parede uterina aparecem como possíveis fatores contribuintes.

Fatores de Risco Associados a Descolamento de Placenta Incidência e Consequências
Hipertensão, tabagismo, idade materna avançada, histórico de cesárea Altas taxas de prematuridade e mortalidade fetal e materna
Coagulopatias, prática de esforço físico intenso, traumas abdominais Chances aumentadas de parto prematuro e complicações graves
Doenças infecciosas, insuficiência de líquido amniótico, gravidez múltipla Descolamento de placenta com maior incidência no último trimestre
Alta sensibilidade uterina e deficiência de progesterona Riscos elevados para mulheres com mais de 35 anos

Além disso, cerca de 80% dos casos apresentam sangramento vaginal como um sintoma principal e, dependendo da extensão do descolamento, pode ser necessário o tratamento através de reposição hormonal ou até mesmo um parto antecipado, visando o bem-estar do feto e da mãe. A ultrassonografia desempenha um papel vital no diagnóstico, com imagens hipoecóicas ou anecoicas retroplacentárias servindo como indicadores específicos da condição. Portanto, é imprescindível um acompanhamento médico meticuloso e informado para mulheres que enfrentam ou podem estar em risco de descolamento de placenta para garantir a melhor chance de um desfecho seguro para a mãe e o bebê.

Causas do Descolamento de Placenta

A compreensão das causas do descolamento de placenta é vital para a prevenção e para o manejo adequado desta condição obstétrica seriamente impactante. Embora a incidência do descolamento prematuro da placenta seja de aproximadamente 0,7% das gravidezes, sua seriedade é evidenciada pela estatística de que ele ocorre em 1 entre cada 200 gravidezes e está associado a cerca de 15% das mortes fetais por volta do nascimento.

Investigar os fatores de risco do descolamento de placenta é de grande importância devido à emergência médica que o evento representa. A ocorrência desta condição é frequentemente observada no terceiro trimestre da gravidez e pode se apresentar desde a 20ª semana de gestação. Além disso, está entre as causas mais comuns de hemorragias vaginais no último trimestre de gravidez.

Fatores de Risco Associados

Uma série de fatores de risco do descolamento de placenta tem sido associada ao aumento da probabilidade desta complicação, como a presença de hipertensão arterial, diabetes, e hábitos prejudiciais à saúde como o consumo de tabaco e drogas. Esses fatores, juntamente com um histórico de descolamento da placenta ou traumatismo abdominal, configuram um quadro clínico que demanda atenção especializada.

Condições Médicas Predisponentes

Dentre as condições médicas predisponentes ao descolamento de placenta, hipertensão e diabetes destacam-se como agressores primários na integridade da ligação placentária. Essas condições podem levar a complicações severas tanto para a gestante quanto para o feto, tornando o monitoramento constante uma necessidade para a prevenção de resultados adversos.

Impactos Físicos e Estilo de Vida

Impactos físicos e estilo de vida no descolamento de placenta também são considerados elementos influenciadores. Situações de trauma, como acidentes, ou mesmo hábitos nocivos como o tabagismo, são aspectos modificáveis que podem alterar o curso da gravidez e levar a um descolamento de placenta. Mudanças para um estilo de vida mais saudável, aliado ao cuidado pré-natal, são medidas essenciais na redução de riscos.

Fator de Risco Descrição Incidência
Hipertensão Aumento sustentado da pressão arterial Relacionado a maior incidência de descolamento
Diabetes Alteração no metabolismo da glicose Envolvimento no risco aumentado de descolamento
Tabagismo Consumo de cigarros e produtos derivados do tabaco Associado a problemas placentários e descolamento
Consumo de drogas Ingesta de substâncias ilícitas Impacto negativo no descolamento de placenta
Antecedentes Prévio descolamento de placenta Predisposição à recorrência do evento

Complicações do Descolamento de Placenta

As complicações do descolamento de placenta constituem eventos sérios que trazem implicações tanto para a saúde materna quanto para o desenvolvimento e sobrevivência do bebê. A taxa de incidência de descolamento crônico da placenta é de 0,53 por 1000 gestações, representando uma faceta rara, porém crítica, da saúde perinatal. O descolamento de placenta acarreta riscos que são potencializados dependendo da fase gestacional e do volume de hematomas formados.

Riscos para o Bebê

O descolamento de placenta antes da 37ª semana de gravidez ocorre em aproximadamente 20% dos casos, elevando as complicações com taxas de mortalidade perinatal variando de 20% a 40%. Em situações de hematomas que ultrapassam 480 ml e sangramentos recorrentes, o prognóstico fetal tende a piorar significativamente. Aproximadamente 80% dos casos de descolamento crônico resultam em prematuridade, e, nesse cenário específico estudado, as taxas de mortalidade fetal atingem até 70%.

Consequências para a Mãe

Decorrentes do descolamento de placenta, as consequências para a mãe podem ser graves, com uma mortalidade materna que pode chegar a 6%7. As complicações incluem anemia, hemorragias e coagulopatias, exigindo uma intervenção médica imediata principalmente em casos de grandes hematomas ou quando os pulmões do feto já estão maduros7. A abordagem terapêutica deve levar em consideração a idade gestacional, a condição do feto e a evolução do hematoma7.

Diagnóstico do Descolamento de Placenta

O diagnóstico do descolamento de placenta é de vital importância para assegurar a saúde da mãe e do feto, sendo crucial realizar exames de imagem e avaliar a frequência cardíaca fetal com precisão e agilidade. Estudos indicam que o descolamento prematuro de placenta ocorre em 0.4-1% das gestações, implicando em riscos consideráveis tanto para o bebê quanto para a mãe. Conhecendo a gravidade das estatísticas, a medicina moderna dispõe de diversas tecnologias de diagnóstico.

Exames de Imagem

Os exames de imagem no diagnóstico do descolamento de placenta como ultrassom e ressonância magnética são fundamentais. Eles permitem a visualização da placenta e avaliam possíveis descolamentos, contribuindo para um plano de tratamento apropriado. A hipertensão crônica, por exemplo, pode elevar o risco de descolamento prematuro de placenta de 2.8 para até 7.7 vezes, quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são as chances de medidas preventivas eficazes.

Avaliação da Frequência Cardíaca Fetal

Complementarmente, a avaliação da frequência cardíaca fetal no diagnóstico do descolamento de placenta desempenha um papel crucial. Através dessa avaliação, é possível detectar sinais de estresse ou sofrimento fetal com antecedência, o que é essencial, visto que o descolamento prematuro da placenta aumenta em nove vezes a chance de óbito fetal.

Diante da complexidade dessa condição, é imprescindível que as gestantes realizem um acompanhamento pré-natal adequado e estejam atentas aos sinais de alerta, garantindo assim uma intervenção médica tempestiva e eficiente.

O Papel da Dopplervelocimetria

O descolamento de placenta é uma intercorrência obstétrica grave, que afeta uma parcela significativa das gestações, resultando em riscos substanciais para a saúde tanto da mãe quanto do feto. A dopplervelocimetria, um procedimento de ultrassom colorido, surge como um instrumento valioso no diagnóstico dessa condição, permitindo uma avaliação precisa do fluxo sanguíneo nas artérias uterinas e placentárias e, assim, contribuindo para uma intervenção médica mais eficaz. Com a detecção precoce das alterações hemodinâmicas, é possível minimizar as consequências adversas que o descolamento pode acarretar.

Estudos estatísticos destacam a profundidade dos riscos associados com o descolamento de placenta, onde cerca de 1% das gestações são impactadas por essa condição, e desses casos, dois terços são classificados como graves devido às elevadas taxas de mortalidade materna, fetal e neonatal. O exame desempenha um papel da dopplervelocimetria essencial, pois por meio de avaliações dopplervelocimétricas pode-se identificar gestações de alto risco para descolamento prematuro da placenta, especialmente em mulheres hipertensas ou aquelas com histórico de tabagismo, que demonstram um risco acentuadamente maior de desenvolver essa complicação.

De modo particular, a importância da dopplervelocimetria é evidenciada em pacientes com hipertensão, onde estudos mostram que alterações patológicas, como a desorganização da camada média das artérias espiraladas, são significativamente mais prevalentes. Consequentemente, a dopplervelocimetria auxilia os profissionais de saúde na vigilância antenatal destes grupos, possibilitando a adoção de medidas preventivas para tentar evitar desfechos perinatais desfavoráveis, como prematuridade e mortalidade, situações infelizmente comuns em casos de descolamento de placenta.

O aprimoramento e o uso criterioso do papel da dopplervelocimetria no descolamento de placenta podem representar a diferença entre um desfecho positivo e complicações de alto risco para a gestação em curso. Sendo assim, sua implementação como ferramenta de acompanhamento regular faz-se essencial em estratégias obstétricas modernas.

Tratamento do Descolamento de Placenta

O tratamento do descolamento prematuro da placenta, uma condição séria que ocorre aproximadamente em 0.7% das gravidezes e é responsável por cerca de 15% das mortes fetais ao redor do nascimento, necessita de uma abordagem cuidadosa e personalizada. Com a ocorrência de 1 em cada 200 gravidezes e sendo mais comum por volta das 25 semanas de gestação, as estratégias de intervenção médica são cruciais para minimizar riscos e oferecer suporte vital ao bebê.

Intervenções Médicas

As intervenções médicas no descolamento de placenta podem variar de acordo com a severidade do caso. Em situações menos graves, o repouso absoluto pode ser sugerido, mas em casos mais críticos é necessário atuar com medidas imediatas, como as transfusões sanguíneas para combater a anemia e outros efeitos da hemorragia, a causa mais comum de hemorragias vaginais no último trimestre da gravidez. A indução do parto prematuro pode ser considerada se a saúde do bebê ou da mãe estiver em risco.

Medidas de Suporte ao Bebê

Quanto às medidas de suporte ao bebê no descolamento de placenta, o monitoramento contínuo da frequência cardíaca fetal é essencial para a detecção precoce de qualquer sinal de distresse. Além disso, a administração de corticosteroides pode ser necessária para acelerar o desenvolvimento pulmonar fetal em casos de parto antecipado, reduzindo os riscos associados à prematuridade. Essas medidas visam otimizar o resultado neonatal, preservando a saúde e a vida da criança e da mãe.

Relação com a Pré-eclâmpsia

A relação entre descolamento de placenta e pré-eclâmpsia está consolidada através de evidências que apontam as síndromes hipertensivas como importantes fatores de risco para o descolamento. Estima-se que a hipertensão gestacional, seja ela crônica, isolada ou superposta, e a eclâmpsia apresentem uma incidência de cerca de duas a oito a cada 100 gestantes em países desenvolvidos, alcançando até 10% no Brasil. Estes dados indicam a urgência em reconhecer e tratar essas condições durante a gestação.

As síndromes hipertensivas, incluindo a pré-eclâmpsia, são responsáveis pelo aumento de riscos de morbimortalidade perinatal provenientes da prematuridade. A administração de sulfato de magnésio é defendida em todos os casos de pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia para evitar e lidar com crises convulsivas. Além disso, fármacos como hidralazina, nifedipina e labetalol são frequentemente adotados para o manejo das crises hipertensivas associadas à pré-eclâmpsia.

Ao compreender a relação entre descolamento de placenta e pré-eclâmpsia, medidas proativas podem ser discutidas no âmbito prenatal. A corticoterapia antenatal, por exemplo, é prescrita para enfrentar risco iminente de nascimento prematuro entre a 24ª e 34ª semana de gestação.

Condição Incidência em Países Desenvolvidos Incidência no Brasil
Síndromes Hipertensivas 2 a 8% Até 10%
Mortalidade Materna Terceira causa no mundo e primeira no Brasil
Risco de Prematuridade Aumenta com pré-eclâmpsia precoce

O estudo das relações entre síndromes hipertensivas na gravidez e suas complicações é essencial para a segurança materno-fetal. Conheça mais a profundidade da relação entre descolamento de placenta e pré-eclâmpsia e as estratégias de tratamento evolutivas que visam reduzir esses riscos.

Prevenção de Descolamento de Placenta: É Possível?

A busca pela prevenção do descolamento de placenta é um dos pontos cruciais no acompanhamento pré-natal. Apesar de a medicina ainda não ter descoberto métodos efetivos para prevenir completamente essa condição, algumas medidas podem ajudar a diminuir os riscos associados à sua ocorrência.

Enfatiza-se a importância de um estilo de vida saudável durante a gestação para a prevenção do descolamento de placenta. A eliminação do tabagismo e o uso de drogas ilícitas são ações imperativas, dada a sua associação com a elevação nos riscos desse quadro. Igualmente, controlar com eficácia patologias como a hipertensão arterial é uma etapa essencial.

O acompanhamento médico sistemático é imprescindível, uma vez que a realização dos exames de rotina permite um monitoramento constante do bem-estar fetal e materno, elevando as chances de detecção precoce de qualquer problema.

Estas medidas, embora não garantam a completa erradicação do risco, contribuem para a prevenção do descolamento de placenta e garantem uma gestação mais segura e saudável. Lembrando que o pré-natal é o escudo protetor tanto para a mãe quanto para o bebê, devendo ser uma prioridade desde os primeiros meses de gestação.

O conhecimento e a prática dessas recomendações, somados à experiência e ao acompanhamento do profissional de saúde, configuram a melhor estratégia para a prevenção do descolamento de placenta, contribuindo significativamente para um desfecho positivo da gravidez e para a saúde do bebê.

Descolamento de Placenta e Parto Prematuro

O descolamento prematuro da placenta é uma complicação obstétrica grave que pode levar a desfechos preocupantes, como o parto prematuro. Aproximadamente 40% dos casos de descolamento ocorrem após a 37ª semana de gestação, aumentando a probabilidade de indução ao parto ou necessidade de cesariana emergencial para preservar tanto a vida do bebê quanto da mãe15. Essa condição, caracterizada pela separação da placenta da parede uterina, é responsável por cerca de 15% das mortes fetais em torno do nascimento3, reforçando a importância de um acompanhamento médico rigoroso durante a fase gestacional.

As consequências do descolamento de placenta não se limitam apenas ao feto, mas impõem riscos significativos à saúde materna. Identificado como escuro, o sangramento causado pelo coágulo retroplacentário pode ocorrer de forma oculta em 20% dos casos. O impacto desse cenário é acentuado quando consideramos que o Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) está relacionado a um maior índice de complicações sérias como anemia, coagulopatia, hemotransfusões e até mesmo o risco de morte materna.

O momento de atuação em casos de DPP é crucial e deve ser imediato. Estudos indicam que uma rápida tomada de decisão pode minimizar os riscos associados, tanto para a mãe quanto para o feto. Portanto, o conhecimento sobre descolamento de placenta e parto prematuro é vital para garantir o bem-estar e a segurança de ambos, especialmente em uma gestação marcada por factores de risco como hipertensão arterial materna, que está presente em cerca de 75% dos casos de DPP.

FAQ

O que é o descolamento de placenta?

O descolamento de placenta é uma condição durante a gravidez em que a placenta se separa da parede uterina antes do parto.

Quais são os sintomas do descolamento de placenta?

Os sintomas do descolamento de placenta incluem dores abdominais e nas costas, sangramento vaginal, contrações uterinas anormais e sensibilidade no abdômen.

Quais são as possíveis complicações do descolamento de placenta?

O descolamento de placenta pode causar complicações graves tanto para o bebê como para a mãe. Os riscos para o bebê incluem problemas de crescimento, parto prematuro e até mesmo natimorto. Para a mãe, as consequências podem incluir anemia, complicações hemorrágicas e coagulopatias.

Como é feito o diagnóstico do descolamento de placenta?

O diagnóstico do descolamento de placenta pode ser realizado por meio de exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética. A avaliação da frequência cardíaca fetal também é um método importante de diagnóstico.

Qual é o tratamento para o descolamento de placenta?

O tratamento do descolamento de placenta depende da gravidade da condição. Em casos leves, pode ser recomendado repouso absoluto. Em casos mais graves, podem ser necessárias intervenções médicas, como transfusões sanguíneas e parto prematuro. Medidas de suporte ao bebê, como monitoramento da frequência cardíaca fetal e administração de medicamentos, também podem ser utilizadas.

Existe alguma forma de prevenir o descolamento de placenta?

Não existe uma maneira eficaz de prevenir o descolamento de placenta, mas alguns cuidados podem reduzir os riscos, como evitar fumar ou usar drogas, controlar a pressão arterial e fazer um pré-natal adequado.

Qual é a relação entre o descolamento de placenta e a pré-eclâmpsia?

O descolamento de placenta tem uma relação de risco com a pré-eclâmpsia, uma complicação gestacional caracterizada por pressão arterial elevada. A pré-eclâmpsia pode aumentar o risco de descolamento de placenta.

O descolamento de placenta pode levar ao parto prematuro?

Sim, o descolamento de placenta pode resultar em parto prematuro, pois a condição pode colocar a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê em risco.

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